quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ansiedade de Separação

A psicóloga Adriana Zanonato esclarece dúvidas sobre ansiedade de separação

Foto Priscilla Borges

Por Paula Tweedie

O que é ansiedade de separação?
Ansiedade de Separação é a forma de ansiedade mais comumente manifesta em crianças. Toda criança pode sentir, em alguns momentos, esse tipo de ansiedade, quando esteja vivenciando ou pressentindo a possibilidade de ficar longe de seus pais ou cuidadores principais. Dentro de certos limites pode ser considerado normal que crianças reajam com alguma ansiedade ao afastamento de seus familiares. Mas passamos a falar em um Transtorno de Ansiedade de Separação quando a intensidade e a frequência com que se manifestam esses sintomas passam a dificultar significativamente a vida da criança e da sua família.

Que manifestações caracterizam um Transtorno de Ansiedade de Separação?
Em primeiro lugar, a intensa dificuldade em aceitar separar-se da mãe ou de outros cuidadores importantes – quer estar sempre junto, reage intensamente quando afastada. Quando frequenta a escola, pode passar a não querer mais entrar em aula, bem como evita visitar amigos, frequentar aniversários ou mesmo casa de outros familiares. Reage com grande angústia quando forçada a fazer uma dessas atividades, chorando ou brigando com grande emoção. Pode ter uma crise de ansiedade quando percebe-se longe de suas fontes de segurança. Quando sua mãe ou alguma outra pessoa importante para ela está fora, trabalhando ou viajando, pode tentar controlar a situação telefonando uma infinidade de vezes para saber onde está e falar de sua angústia. Costumam não querer dormir sozinhas, exigindo a presença de alguém sempre ao lado em seu quarto. Algumas crianças sentem tão intensamente a separação que chegam a manifestar sintomas clínicos como febre, vômito, dor de estômago ou cefaléia. Em torno de 4% das crianças podem apresentar esse tipo de transtorno em algum momento da infância. A ansiedade das crianças com esse transtorno pode comprometer seu relacionamento com as outras crianças e/ou seu aprendizado escolar.

Quais são as preocupações mais comuns dessas crianças?
O pensamento dessas crianças está sempre focado em algum tipo de tragédia que possa acontecer com as pessoas importantes de sua vida: acidentes de carro, assaltos e sequestros são os mais comuns. Também costumam ter fortes pesadelos com esses temas envolvendo seus familiares, o que acentua seus medos de dormir à noite. Preocupações com a morte e o morrer são bastante frequentes. Todos os temas têm em comum o fato de que, no caso de acontecer algo de verdade, a criança poderia se sentir sozinha e desamparada no mundo. Algumas vezes são temores bem mais simples, como o medo de ser esquecida na escola, perder-se em algum lugar mais amplo ou ficar doente e não ter alguém para cuidá-la.

Algumas pessoas entendem essas manifestações como “manhas” ou “tentativas de manipulação” da criança, propondo que sejam desconsideradas. O que pensa sobre isso?
Na verdade, essas crianças vivenciam um grande e verdadeiro sofrimento. Sua forma de pensar, sempre muito negativa e catastrófica, leva-as a sentirem intensa angústia, tristeza ou raiva por sentirem-se desatendidas ou incompreendidas. Não devemos de nenhuma maneira desconsiderar o que elas estão sentindo, mas sim ouvi-las com atenção e tratar de ajudá-las com a máxima presteza. A cronificação de um Transtorno de Ansiedade de Separação poderá determinar comprometimento importante no desenvolvimento de uma criança. Quando o apoio afetivo e o cuidado amoroso forem insuficientes para tranquilizar a criança, estaria indicada a procura de atendimento profissional.

Apoio:
*Site www.maesaobra.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

"A psicoterapia está passando por uma crise", diz Nobel

Congresso Brasileiro de Psiquiatria

Laureado com o Nobel de Medicina em 2000, Eric Kandel afirma que é preciso comprovar cientificamente a eficácia da psicoterapia

Natalia Cuminale, do Rio de Janeiro
Eric Kandel Richard, neurocientista e ganhador do Prêmio Nobel 2000 de Medicina 
Eric Kandel Richard, neurocientista e ganhador do Prêmio Nobel 2000 de Medicina (Samuel Kubani/AFP)
"Na maioria dos casos, a psicoterapia não possui comprovação cientifica que mostre em quais circunstâncias ela funciona ou não."

"É preciso comprovar a eficácia da psicoterapia para o paciente", afirma o austríaco Eric Kandel, com a autoridade de quem é psiquiatra e vencedor do Prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia — ganhou, em 2000, por ter desvendado os mecanismos que permitem ao cérebro formar e armazenar memórias. "Na maioria dos casos, a psicoterapia não possui comprovação cientifica que mostre em quais circunstâncias ela funciona ou não."
Atualmente, aos 81 anos, é professor da Universidade de Columbia, em Nova York, e tornou-se um dos mais importantes pesquisadores do cérebro humano deste século, mesmo sendo um psiquiatra tardio. Estudou história e literatura e só mais tarde formou-se em psiquiatria e neurociência.

Kandel está no Brasil para participar do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que está sendo realizado no Rio de Janeiro. O objetivo é falar do papel das pesquisas para a descoberta de novas drogas para a esquizofrenia e ampliar o acesso ao tratamento da doença. Para o pesquisador, a ciência está progredindo de forma lenta para encontrar soluções não só para a esquizofrenia, como também para outras doenças mentais.
Na opinião de Kandel, faltam marcadores biológicos (provas dadas pelo próprio corpo do paciente, como a variação de hormônios, por exemplo) para definir estratégias de diagnóstico e tratamento das doenças mentais. Kandel afirma ser necessário reconhecer a importância dos medicamentos no tratamento dos problemas da mente e bate na tecla: "a psicanálise e outros tipos de terapia devem ter sua eficácia comprovada."

Durante a entrevista concedida para o site de VEJA, o pesquisador ainda chamou a atenção para a saúde mental das crianças. “Há um número surpreendente de crianças que estão deprimidas em idade escolar. É preciso prestar atenção a isso”, diz. Para ele, apesar da prescrição exagerada, o metilfenidato (medicamento para o TDAH —transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), deve ser indicado para crianças que necessitam dele, para evitar atrasos sérios no desenvolvimento de habilidades básicas.


Como o senhor avalia a situação atual da psicoterapia? A psicoterapia está passando por uma grande crise. Na maioria dos casos, a psicoterapia não possui comprovação cientifica que mostre em quais circunstâncias ela funciona ou não. A partir de estudos comparativos, Aaron Beck, da Universidade da Pensilvânia, conseguiu comprovar a eficácia da terapia-cognitivo comportamental. Atualmente, é o único tipo de terapia disponibilizada pelo governo britânico. Então, acho que a psicanálise e outros tipos de terapia devem seguir o mesmo caminho. Precisamos avaliar com mais cuidado a eficácia delas. Apesar disso, acredito que elas tenham um grande potencial e que são valiosas para o tratamento.

É crescente o número de pessoas diagnosticadas com depressão e outras doenças mentais. O senhor acredita que esteja havendo um diagnóstico exagerado? Acredito que é uma doença muito comum e extremamente assustadora. Todos os anos, entre 6% e 8% da população americana ficam incapacitados por causa da depressão. Então, eu não acredito que exista exagero nisso. Há um número surpreendente de crianças em idade escolar que estão deprimidas por causa do stress e que correm risco de cometer suicídio. Então, não dá para ignorar a existência dessa doença, particularmente porque ela pode vir de forma camuflada. Há, por outro lado, a prescrição ilimitada de drogas para a depressão.

O periódico British Medical Journal publicou um editorial sugerindo que os médicos são pouco treinados para determinar se uma droga é eficaz ou não. O que o senhor pensa a respeito? É verdade até certo ponto. Não há um médico que questione o uso das estatinas (medicamento que age no organismo reduzindo os níveis de LDL, conhecido como 'colesterol ruim') para tratar o colesterol, por exemplo. Porém sabemos que há ainda um grande número de psiquiatras que não reconhecem a importância da psicofarmacologia. O artigo toca em um ponto sensível. Ele serve para chamar a atenção dos especialistas para que aprendam sobre isso, para que possam pelo menos prescrever remédios para os casos em que isso seja necessário. Mas não acho que seja esse o ponto fundamental para o sucesso da psiquiatria.

O senhor falou sobre a preocupação com a depressão em crianças pequenas. Recentemente, a Academia Americana de Pediatria diminuiu a idade para o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade para quatro anos. Existe exagero na prescrição do metilfenidato? Provavelmente é um medicamento prescrito além da conta. Mas é importante lembrar que as principais afetadas são as crianças que estão em idade escolar. Se elas estão na sala de aula e apresentam dificuldade para aprender a ler, é preciso observar. Se há um problema e você dá o medicamento, elas se tornam capazes de ler e aprendem as habilidades básicas. Caso contrário, elas não teriam capacidade de progredir na escola. Então, se utilizada com cuidado, é algo extremamente útil.

Qual é o maior desafio em relação às doenças mentais? É grave, há muita pobreza no mundo e muitas doenças mentais. Precisamos entender melhor a mente e as doenças que ocorrem nela. Acredito que houve um progresso muito lento no entendimento da esquizofrenia. Temos que fazer mais pesquisas e precisamos desenvolver marcadores biológicos para possibilitar diagnósticos e tratamentos melhores. Não estamos conseguindo isso de forma rápida o suficiente. Falta dinheiro a ser investido nessa área e também interesse em pesquisar esses problemas.


I SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO





Inscrições: CLIQUE AQUI

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

EVENTOS

1º JORNADA DE TERAPIA COGNITIVA DO VALE DOS SINOS
Informações: 51 3066 3690


XVII ENCONTRO DE TERAPIA FAMILIAR
TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL PARA CASAIS E FAMÍLIA.




Clique para ampliar nas figuras para ampliar.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Disfunções sexuais



Este termo é usado para caracterizar persistente ou recorrente perda ou diminuição do padrão normal de interesse ou resposta sexual, levando ao sofrimento e dificuldades nas relações interpessoais.

Entendemos que as queixas no âmbito das relações sexuais são as mais diversas, como exemplos: incapacidade de relaxar, poucos preâmbulos, ausência de carinho depois da relação sexual, medo de intimidade e dificuldade de comunicação entre os parceiros. Essas dificuldades não significam necessariamente falha no desempenho, mas produzem uma insatisfação sexual podendo levar a algum tipo de disfunção.

O significado do sexo para cada pessoa é formado a partir de todo contato que a pessoa tiver com esta temática, desde criança até os dias atuais, a forma que a família trata o assunto, o grupo social ao qual faz parte, a religião, se houve ou não educação sexual, obtenção de informações adequadas, as experiências que a pessoa teve, auto-conhecimento, masturbação.

Logo, este significado produzirá sentimentos quando a pessoa estiver diante da atividade sexual fazendo com que tenha maior ou menor: facilidade na relação sexual, habilidade, satisfação etc.

O maior objetivo da terapia é auxiliar o paciente a se questionar e flexibilizar internamente os conceitos que ele tem relacionado ao sexo, permitindo se conhecer e descobrir o que é mais satisfatório para si, juntamente com seu parceiro (a).  Através da terapia são identificados os fatores que estão gerando e mantendo as dificuldades, através das técnicas empregadas, indica-se caminhos para superá-las.

Dentro das disfunções sexuais temos 7 classificações:

- Ausência ou perda de desejo sexual: quando a diminuição ou perda de desejo é o problema principal.
- Falha de resposta genital: diminuição ou ausência da vasocongestão e/ou lubrificação vaginal da mulher/dificuldade de ter ou manter a ereção do homem.
- Disfunção orgásmica: ausência ou retardo do orgasmo na mulher/ausência ou retardo da ejaculação no homem.
- Ejaculação precoce: dificuldade de controlar a ejaculação, que ocorre antes ou logo após a penetração.
- Vaginismo: contração involuntária da vagina, tornando a penetração impossível ou extremamente dolorosa.
- Dispareunia: dor na relação sexual. Pode ocorrer nos homens e nas mulheres.
- Aversão sexual: a perspectiva de interação sexual com o parceiro é associada a fortes sentimentos negativos e produz medo ou ansiedade suficientes para evitar a atividade sexual.

Lembro que é necessário investigar se há ou não fatores médicos que expliquem as dificuldades sexuais, afim de buscar o tratamento adequado. 

Abraços!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FOBIA SOCIAL - transtorno de ansiedade específica

Anteriormente foi explicado sobre a ansiedade generalizada, ou seja, onde ela está difusa na vida do paciente, hoje, escreverei sobre a ansiedade patológica que é ativada especificamente nas situações sociais.
O indivíduo quando exposto ao contexto social, pessoas estranhas tem sensações fisiológicas, pensamentos negativos sobre aquela situação e acaba se esquivando ou tendo comportamentos de isolamento. Como já vimos a ansiedade está presente quando sentimentos ameaçados com medo, e é saudável por avisarmos quando estamos correndo riscos morais ou físicos.
O que acontece na fobia social é um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, em que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros. Este medo é tão intenso que produz dificuldades na vida do indivíduo no âmbito social, entendendo o ser humano como um ser social, há sofrimento significativo nas pessoas que tem esta fobia.
Abaixo exemplos de situações em que o indivíduo pode vivenciar um alto nível de ansiedade com sintomas fisiológicos como tremores, sudorese, rubor fácial, náusea etc.:
- Apresentação de trabalho, tomar um café na rua, ir às compras, falar ao telefone, jantar com pessoas em público, ir a festas, aniversários e outros eventos familiares com grande número de pessoas;
Geralmente, a pessoa com fobia social, evita estas situações/ se isolada dentro da situação ou busca constantemente a companhia de uma pessoa familiar... O que acaba por reforçar a continuidade do ciclo, a terapia permite romper com o ciclo.
EXEMPLO 
Situação - Apresentação de trabalho
A Psicoterapia cognitivo-comportamental tem como objetivos no tratamento da fobia social: diminuir a ansiedade antecipatória que antecede as situações sociais temidas, reduzir sintomas fisiológicos de ansiedade associados, corrigir pensamentos distorcidos de auto-avaliação negativa e de avaliação negativa pelos outros, diminuir as evitações sociais, tratar as co-morbidades, diminuir as limitações do paciente e melhorar a qualidade de vida.
Importante: a fobia social costuma ter outros transtornos co-mórbidos como depressão, alcoolismo, abuso de drogas entre outros, pode ser altamente incapacitante. Logo, fica clara a importância de tratá-la.
Com bons resultados e importantes avanços nas abordagens psicoterápicas, é cada vez mais reconhecida a efetividade das abordagens cognitivo-comportamentais, justificando, portanto, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas cada vez mais específicas e de comprovada efetividade.

Se pergunte: Tem dificuldade de manter contato visual? Tem pouquissímas pessoas que se sente realmente a vontade? Dificuldade de se expor em público? Tem dificuldade de falar sobre você com as pessoas, mesmo sendo íntimas? Evita algumas situações, mesmo querendo ir? Sempre tem uma desculpa para não participar de eventos sociais?

Se a maioria das respostas for sim, é um indicativo importante que uma psicoterapia pode ajudá-lo.

Cuide-se bem!
Abraços!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Depressão...conheça mais!

Quero falar mais sobre ansiedade, porém assisti um programa com o psiquiatra Dr. Wagner Farid Gattaz onde ele traz o entendimento da Terapia Cognitiva em relação a depressão e a relação da família com o paciente. Muito interessante, tentei disponibilizar o programa no blog, mas não consegui, então abaixo o link do programa do Canal Livre da Band:

Estão divididos em partes.



VALE A PENA VER!

Saibam que a depressão é um doença que deve ser muito bem investigada, pois por trás de um episódio depressivo pode haver outras patologias, e se elas não forem diagnosticadas corretamente  as chances de outros episódios depressivos são altas.

Evite de utilizar medicamentos indicados por médicos não especialistas, pois eles diminuem sintomas, porém não resolvem os problemas, e mais cedo ou mais tarde aparecerão complicações. IMPORTANTE: quanto antes nós tratarmos dos nossos sofrimentos, maiores são as chances de sucesso no tratamento e menos complicadores teremos.


A psicologia através da Terapia Cognitiva vem com um proposta de ensinar o paciente a administrar de maneira saudável seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. É tratar a doença de uma maneira prática e eficaz, com um entendimento claro de como as patologias influenciam a vida do paciente. 

DICA 1: Se está sofrendo, busque atendimento psicológico. Não espere, faça um atendimento e então decida se a proposta do profissional é o que espera ou não. Se não for, busque outro profissional, hoje, existem teorias diferentes e profissionais com perfis diferentes, é super importante achar aquele que você se sinta à vontade.

DICA 2: Vá direto ao psicólogo, ele indicará tratamento psiquiátrico caso seja necessário, mas serão esclarecidos com clareza os critérios para o uso de medicamentos. Evite uso de medicamento sem um diagnóstico bem investigado.

Abraços!!!


Se surgirem dúvidas, pergunte!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alunos, filhos com dificuldades...busque ajuda!!!

Avaliação Neuropsicológica em crianças em idade pré-escolar

Muitas pessoas não sabem, mas existem testes científicos que verificam a maturidade mental de uma criança a partir dos 3 anos e 6 meses de idade. Eles são instrumentos muito importantes, pois podem indicar uma imaturidade que justifique as dificuldades que a criança esta demonstrando em seu desenvolvimento. Geralmente, os pais e professores percebem através da comunicação da criança que algo não está ocorrendo bem. Crianças que não formam frases adequadamente, que repetem muito as mesmas palavras, que evitam falar e usam comunicação alternativa através de gestos, tem um vocabulário limitado. Também podemos perceber através de comportamentos, como agressividade, impulsividade, dificuldades motoras, dificuldade em se relacionar com crianças da mesma idade etc. Em geral, crianças que tem alguns aspectos diferentes dos esperados para a idade dela, e que se difere então da maioria das crianças da mesma idade.

Enfatizo que estas alterações podem ser por razões neurológicas, bem como por fatores psicológicos, de qualquer modo, a avaliação neuropsicológica vai descartar a hipótese de comprometimento cognitivo ou confirmar, assim podendo imediatamente buscar a melhor forma de ajudar a criança a se desenvolver com os tratamentos adequados.

Avaliação Neuropsicológica em crianças em idade escolar

Para estas crianças temos testes mais completo que verificam funções cognitivas separadamente, ou seja, é possível indicar que apenas uma função está defasada (comprometida), ou perceber como todas as funções avaliadas estão comprometidas indicando então uma defasagem cognitiva global. Os mesmos motivos citados acima servem para os pais e professores observarem nestas crianças e buscarem avaliação neuropsicológica.

Um exemplo: a criança está tendo um desempenho escolar muito abaixo, e está se encaminhando para uma reprovação. É feito então uma avaliação neuropsicológica onde as funções memória, atenção, funções executivas, raciocínio, percepção visual, visuocontrução, linguagem e humor serão avaliados para buscar alterações que justifiquem esta dificuldade. Podemos encontrar então uma defasagem global, ou então uma defasagem apenas na atenção. Caso ocorra de encontrar defasagem na atenção consideramos um déficit de atenção e o encaminhamento é feito para que a criança possa ter o melhor tratamento possível e consiga melhorar seu desempenho.

Dúvidas, Pergunte!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um lugar mágico... Fazenda Boa Vista






Cabanas



Hora das refeições com uma vista terapêutica!



Mais um post com um lugar lindíssimo, para quem gosta de animais, trilhas, gente simples, andar a cavalo, comida caseira, ping pong, sinuca... e muita mata... Fica em São Francisco de Paula, indo pela estrada da Samambaia. Só conhecendo para saber do que eu estou falando. Tem cabanas canadenses com lareira ou fogão a lenha bem aconchegantes!!! Conheçam!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Transtorno de ansiedade generalizada – TAG

Ahhh... Este transtorno tão difícil de perceber como um funcionamento patológico, muitas vezes, as pessoas que têm TAG estão tão acostumada com os sintomas que não buscam ajuda.
 ATENÇÃO: você poderá se identificar com os sintomas abaixo, porém é necessária uma avaliação especializada para fazer um diagnóstico.
Bom, todo o diagnóstico é o ponto de partida para qualquer atendimento psicológico, é necessário entender o funcionamento (modo de pensar, agir e sentir) do paciente para construir um plano terapêutico eficiente. O plano é traçado a partir das patologias identificadas ou traços patológicos identificados. O paciente é informado sobre como funciona a psicoterapia, e sobre seu diagnóstico. A psicoterapia cognitivo-comportamental tem como uma das características a psicoeducação (instruir o paciente sobre todos os aspectos envolvidos na psicoterapia), é fundamental que o paciente entenda o significado de todas as ações, tanto executadas pelo terapeuta, como solicitadas por ele. A partir do momento que o objetivo do tratamento for estabelecido, as sessões serão planejadas e orientadas.
- As sessões iniciais são focadas na produção do diagnóstico tendo duração variável dependendo do caso;
- Após, o paciente será instruído sobre sua patologia, sabendo quais são as possibilidades de tratamento e de que forma os tratamentos atuarão no seu funcionamento. É o momento que o paciente toma consciência sobre seu problema e aprende sobre ele.
- Nas sessões serão trabalhados os funcionamentos: neurológico, biológico, psicológico e social.
PSICOTERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS SÃO COMPROVADAS CIENTIFICAMENTE, ASSIM COMO SUAS TÉCNICAS.
Iniciei falando sobre o diagnóstico, pois é a parte básica da psicoterapia. Ao buscarem tratamento psicológico, saibam que vocês podem questionar e DEVEM questionar sobre o diagnóstico. Ressalto que algumas teorias não trabalham deste modo, então se há interesse em ter um atendimento com está visão, procurem psicólogos que utilizem a teoria cognitivo-comportamental em sua prática, preferencialmente especialistas. Ou busquem indicações de pessoas que vocês confiem.
Ok, vamos falar sobre os sintomas de TAG. Nesta patologia, encontramos 3 sistemas de ansiedades ativos: o fisiológico (sensações físicas), o cognitivo (pensamentos) e o comportamental (ações).  Característica principal: preocupação excessiva com diversos eventos ou atividades, ocorrendo na maioria dos dias, por mais de 6 meses, o indivíduo tem dificuldade em controlar as preocupações. O que acaba gerando sintomas fisiológicos: inquietação, fatigabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, perturbação do sono entre outros. A ansiedade neste transtorno está presente de forma constante, pode haver picos de ansiedade em alguns momentos, porém a característica é: intensidade média e constante, como se corpo e mente precisassem estar sempre em alerta para se proteger de algum risco. Ou seja, a pessoa está sempre em alerta, atenta a tudo...
 TAG é um transtorno complexo, com uma grande variedade de sintomas.
Resumindo: o pensamento é constantemente focado nas tarefas e problemas que deverão ser resolvidos, que poderão ainda ocorrer, é difícil não pensar nos problemas, como se não pensar fosse levar o indivíduo ao fracasso. Este pensamento persistentemente relacionado aos problemas produz sensações físicas diversas, inclusive doenças somáticas que podem levar o indivíduo a buscar atendimentos ambulatoriais. Isto tudo traz danos nos âmbitos: social, pessoal, profissional etc.
Agora justifico o que disse no início desta postagem sobre a dificuldade do indíviduo em perceber esta doença. Geralmente as pessoas com TAG apresentam uma história de ansiedade ao longo da vida, sem nem saber quando isto iniciou, logo percebem como normal estarem sempre preocupadas. Porém quem busca tratamento, muitas vezes, busca por razões como: perturbações de sono, depressão (o indivíduo pode desenvolver depressão se a TAG não for tratada), encaminhamento médico por causa de dores de estômago, infecções urinárias recorrentes, bruxismo... então na avaliação se descobre que o indivíduo tem TAG. Em alguns casos, outros transtornos são identificados além do TAG.

Em caso de dúvida, pergunte!!!
Abraços

sábado, 7 de maio de 2011

CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: AS REPERCUSSÕES PSÍQUICAS A PARTIR DE UM RELATO DE CASO Autora: Priscilla Santos Schäfer

Acidente Vascular Cerebral: as repercussões psíquicas a partir de um relato de caso

Stroke: psychological repercussions from a case report
Priscilla Santos Schäfer
Universidade Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil

Resumo
Este trabalho relata um caso de paciente de 47 anos, do sexo masculino que sofreu uma mudança brusca no estilo de vida após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e ter como dano físico a hemiparesia do lado esquerdo. Propusemos a reflexão sobre a importância de desenvolver um trabalho com foco nas distorções cognitivas vinculadas ao dano de uma patologia neurológica, objetivando um ajustamento psicológico e social, logo melhorando a qualidade de vida. O paciente, após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, foi atendido individualmente em uma clínica-escola na região metropolitana de Porto Alegre (RS), a partir da abordagem cognitivo-comportamental. Foram feitas 20 sessões de 45 minutos semanais. Percebeu-se que o paciente teve intensificação dos sintomas já existentes antes do AVC e também novas distorções cognitivas vinculadas ao dano neurológico. Os resultados mostram que a psicoterapia possibilitou ao paciente: reorganizar-se em seu ajustamento psicológico e social, diminuir sintomas depressivos e ansiosos, melhorar a qualidade de vida e aumentar o nível de independência. Estes dados demonstram que o paciente acometido por danos neurológicos produziu distorções cognitivas relevantes que foram modificadas, por meio da psicoterapia, tornando-se adaptativas e funcionais. © Cien. Cogn. 2010; Vol. 15 (2): 202- 215.
Palavras-chave:
acidente vascular cerebral; psicoterapia; cognitivocomportamental.

Abstract
This research describes a case of a 47 years old man who had his life style drastically changed after a stroke caused hemiparesthesia on his left side. We propose a discussion about the importance of developing a treatment focusing on the cognitive distortions related to the damage of a neurologic pathology that seeks the social and psychological adjustment aiming improvement in life quality. The patient, after signing the Term of Consent, was dully treated in a school based office in the Metropolitan Area of Porto Alegre (RS. Brazil) following a cognitive-behavioral approach. After 20 sessions of 45 minutes, patient had intensified some prior to the stroke symptoms as well as some new cognitive distortions related to the neurologic damage. The results showed that psychotherapy allowed the patient to adjust his psychological and social life, reducing anxiety and depression symptoms as well as improving quality of life and his level of independence. These data shows that cognitive distortions were corrected by psychotherapy.


Abraços
© Cien. Cogn. 2010; Vol. 15 (2): 202-215.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ansiedade do bem... Ansiedade do mal... Qual é a minha???

Ansiedade é um assunto que interessa a todos, existe alguém que não a sinta de alguma forma? Não.
O que vem a ser ansiedade?
Respostas de pessoas comuns:
- Eu sei que estou ansioso quando estou tremendo a perna.
- Eu fico com a boca seca, meu coração dispara.
- Eu tento dormir, me mexo prum lado e pro outro.
- Eu fico rangendo os dentes quando durmo, tenho bruxismo.
- Eu não paro de pensar nas coisas que tenho para fazer, isto me deixa agitada.

Ansiedade: um estado emocional de alerta, prepara o indivíduo (físico e mental) para uma situação de risco, de perigo iminente, podendo ser um risco a integridade física ou moral. É uma característica da auto-preservação. Hormônios são liberados para preparar o organismo para enfrentar situações potencialmente danosas.
Ser boa ou ruim(patológica) está ligada a frequência, intensidade e contexto em que ela se apresenta na vida do indivíduo.  

Ansiedade do bem
Ansiedade do mal
Diante de um cachorro feroz, o coração dispara, minhas mãos ficam suadas e eu corro. Intensidade elevada de ansiedade, leva a fuga de uma situação de risco.
Diante de um poodle (abanando o rabo, bem feliz), coração dispara, começa a gritar, falta ar, o rosto fica quente e vermelho. Intensidade elevada, levando a fuga de uma situação sem risco.


Carro estragou, musculatura fica tensa, dor de cabeça, falta de ar, ansiedade moderada leva a uma preocupação com a resolução deste problema.
O carro está bom, mas a viagem é longa, tem dificuldade para dormir antes da viagem (dias ou semanas antes), tem bruxismo, rói unhas, sensação de contração do tórax com extremo desconforto, ansiedade moderada leva a uma preocupação com algo que nem aconteceu e com grandes chances de não acontecer.
Nas situações pareadas acima o desgaste emocional é o mesmo, a diferença é que existem motivos reais na ansiedade do bem.



Nas próximas postagens trarei patologias relacionadas a ansiedade, mais comuns que se pensa!!!



segunda-feira, 2 de maio de 2011

VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE DOENÇAS CEREBROVASCULARES





Programação
Quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Sábado, 01 de outubro de 2011


» Quarta-feira, 28 de setembro de 2011
• Sala 01
HorárioAtividade
08:00 - 11:30Curso Pré-Congresso
Neuroreabilitação (o que funciona baseado em evidencias)
O papel da Fisioterapia
Tratamento da espasticidade após AVC
Tema a definir
Estimulação magnética transcraniana
Terapia Psicofarmacológica
O papel da Fonoaudiologia
Intervalo
O papel da TO
Terapia celular
Debate
11:30 - 13:00Intervalo para Almoço
13:00 - 18:40I Simpósio Brasileiro de Trombolise no AVC

Abertura
Specialists on call e a trombolise por telemedicina nos Estados Unidos
Pré-Hospitalar - o que é importante?
A chegada do paciente - fast track - o que funciona para reduzir os tempos?
Unidades Vasculares como um dos modelos para trombolise no Brasil
Discussão
Com esta imagem eu não faço, quando a imagem prediz mau resultado e quando ele contraindica
Com esta imagem eu não faço, quando a imagem prediz bom resultado, ênfase na análise da circulação colateral por CT-SI
Fazer ou não fazer, the "big ten" situations
Intervalo
Neurointerventional treatment in acute ischemic stroke
Acute ischemic stroke endovascular therapy-ready to pryme time?
Yes
No
Discussion
Manejo da hemorragia cerebral pós trombolitico
Clínico
Cirúrgico
Toda programação no site da CCM EVENTOS.


Organização:

segunda-feira, 25 de abril de 2011


ESTAÇÃO VERDE

LAGO DO PARQUE

Localizada em Canela-RS, fica no caminho que leva ao Alpen Parque, fica um pouco antes. Este lugar surpreende pela vasta natureza e as opções de lazer, com tirolesa, rally de mini jipe, local para tomar chimarrão, uma diversidade de animiais, incluindo mini vaquinhas, pôneis, mini porquinhos etc... Fiquei apaixonada pelo local, o que é mais legal, é que não paga nada para visitar conhecer os bichinos e todas a estrutura verde. São muitas as opções de atividades, tem banheiros limpos, lancheria e muita beleza. Vale a pena conhecer!


Postem sugestões de passeios!

Vivências pessoais, lugares, pessoas...

Achei interessante compartilhar algumas experiências pessoais de passeios...lindas paisagens, atividades diversas, lugares escondidos...porém valiosos pelas suas peculiaridades.

Então as postagens em preto serão relacionadas a este tema, as demais serão relacionadas a Psicologia.

Abraços

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vínculos científicos e o princípio de respeitar a riqueza maior da multidisciplinaridade


O Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções chega a sua sétima edição, de 15 a 18 de junho de 2011, em Gramado / RS, mantendo o foco nos seus já consagrados objetivos: valorizar a troca de experiências e semear o debate.
A criação e o desenvolvimento do CBCCE advêm da ideia de fomentar um núcleo de conhecimento que possibilita a interface entre profissionais e estudantes de diversas áreas com interesse sobre as relações mente-cérebro, tais como: psiquiatras, neurologistas, geriatras, clínicos gerais, pesquisadores da área básica, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos.
Integram o 7° CBCCE:
  • Simpósio de Atualização em Doenças do Sistema Nervoso
  • Jornada Nacional de Neuropsiquiatria Geriátrica
  • International Meeting on Sleep Medicine
  • Encontro Nacional de Neuropsicologia
  • Movement Disorders Symposium
  • Functional and Behavioral Neurosurgery Annual Meeting
  • Neuropsiquiatria do Desenvolvimento
  • What’s Next in Clinical and Basic Neuroscience.
2011 promete ser uma edição histórica do CBCCE, após uma sequência de congressos no RS o evento se despedirá do Estado buscando novos ares científicos.
Venha dar sua contribuição!

Faça parte desse encontro!

Resultados de pesquisa sobre memória e correlações de atividades passivas



MEMÓRIA E ATIVIDADES PASSIVAS: RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE HORAS GASTAS EM ATIVIDADES PASSIVAS APÓS OS 40 ANOS E A MEMÓRIA EM IDOSOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE - responsável Fabiana Michelsen de Andrade
Priscilla Schafer

Considerando que os hábitos de vida têm influência na memória, e que algumas atividades passivas já foram relacionadas com o risco de demência, o presente estudo objetiva investigar a correlação entre o hábito de realizar atividades passivas a partir dos 40 anos e escores de memória. Cinco parâmetros de memória foram avaliados através dos testes de memória Weschesler e de Aprendizado Verbal de Rey, em 37 voluntários (63,9 ± 7,3 anos, 27% de homens). Os participantes responderam a um questionário de Hábitos Sociais e de Lazer, com perguntas sobre cinco atividades passivas (ver televisão, ouvir música, falar ao telefone, ir a igreja, reunir-se com os amigos). Cada voluntário informou o número de horas gastas por semana com cada atividade, desde os 40 anos de idade. Os escores de memória foram ajustados pelo número de anos de estudo, através de regressão linear. Foi realizada correlação de Spearman para testar a relação entre os cinco parâmetros de memória e o número de horas utilizadas para as atividades. Foram avaliados tanto o somatório semanal de todas as atividades, quanto cada uma separadamente. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS versão 15.0. Pudemos verificar que idosos que gastam um número maior de horas com atividades passivas, demonstram maior capacidade de armazenar novas informações (rho=0,36; p=0,03), assim como maior capacidade de lembrar fatos antigos (rho=0,43; p=0,007). Escores de capacidade de armazenar novas informações e de recordar fatos antigos estão correlacionados significativamente com horas gastas em assistir televisão (rho=0,33; p=0,048 e rho=0,35; p=0,035, respectivamente). Além disso, o desempenho para recordar imagens recentes foi positivamente correlacionado às atividades de falar ao telefone (rho=0,36; p=0,039) e reunir-se com os amigos (rho=0,35; p=0,042). A correlação encontrada para a atividade de assistir televisão está na direção contrária daquela já detectada na literatura, porém relacionada à demência. Não existem estudos que investiguem estas relações com escores de memória, para que nossos dados possam ser comparados. Até o momento, nossos resultados indicam um papel protetor deste tipo de atividade sobre a memória que, se confirmado, pode estar relacionado ao papel benéfico de um estilo de vida rico em interações sociais e prazerosas. O estudo está em andamento, e esperamos que o aumento do tamanho amostral possa demonstrar novas influências.

http://www.cbcce.com.br/anais/index_int.php?id_trabalho=8587&ano=2009

Psicoterapias...

Enquanto Psicologia, entende-se como estudo da vida, do psicológico, psicoterapia é traduzida como:
Psykhé e Therapéia palavras gregas que significam:
Psykhé: vida, alma, sopro da vida...
Therapéia: cuidado, tratamento...
Dos vários significados que essas palavras têm esses são os melhores para traduzir a Psicoterapia, que é então o cuidado pela vida.


Uma característica do ser humano que devemos conhecer é a subjetividade, o material fundamental, o qual o terapeuta irá trabalhar. É o que torna o ser único, com pensamentos individuais sobre as coisas, interpretação única baseada em suas tendências genéticas combinadas com suas vivências ao longo da vida.



Para que serve as Psicoterapias?
 Psicoterapias são métodos utilizados por pessoas treinadas, (psicólogos, psiquiatras) que utilizam meios psicológicos para resolver problemas de natureza emocional como remover ou modificar sintomas existentes, retardar seu aparecimento, corrigir padrões disfuncionais de relações interpessoais, promover o crescimento e o desenvolvimento da personalidade.

Na literatura são mencionados mais de 400 tipos diferentes de psicoterapia. Mas os de uso mais comum são:
  
Psicoterapia de Orientação Analítica;          
Psicoterapia. Breve Dinâmica;
Psicoterapia Interpessoal;
Psicoterapia de Apoio;
Psicoterapia de Apoio de curta duração;
Psicoterapia de Apoio de longa duração;
Terapia Comportamental;
Terapia Cognitiva;
Psicanálise;
Terapia Familiar e de Casal;
Psicoterapia em Grupo.


Terapia Cognitiva
Teoria: A premissa básica é a maneira como as pessoas interpretam suas experiências determina como elas sentem e se comportam.
Técnica: Utiliza uma série de intervenções destinadas a identificar e corrigir emoções, cognições distorcidas, crenças subjacentes, pensamentos automáticos, “esquemas” disfuncionais que determinam o estilo desadaptativo das relações interpessoais disfuncionais.
Trabalhamos em outro momentos, mais detalhes.

Psicoterapia Familiar e de Casal
Teoria e técnica: A família é o foco para compreender o surgimento e a manutenção da psicopatologia.
A terapia de família baseia-se na teoria geral dos sistemas de comunicação, dos pequenos grupos, na teoria psicodinâmica e comportamental entre outras. A terapia de casal baseia-se na teoria dos contratos conjugais e terapias de família.
O objetivo é melhorar a comunicação entre membros, desenvolver autonomia e a individualização dos diferentes indivíduos, descentralizar e tornar mais flexível os padrões de liderança e de tomada de decisões e reduzir os conflitos interpessoais, os sintomas, além de melhorar o desempenho individual.


O início

Hoje, estou abrindo um espaço para esclarecer, discutir, e falar sobre Psicologia. A idéia é fornecer informações para que as pessoas saibam sobre as possibilidades de tratamendo psicológico, e possam optar com maior segurança pelo modelo de atendimento ideal. Sou formada em Psicologia (CRP 07/18489), estou me especializando em Teoria Cognitivo-Comportamental. Atendo no estado do Rio Grande do Sul. 

Nas próximas postagens irei falar mais sobre teorias usada nos tratamentos psicológicos. Como assim??? Tem modalidades diferentes de psicoterapia???? Pode ser que me trate com um e não goste, e me trate com outro e adore??? Várias perguntas surgirão, e vocês poderão tirar suas dúvidas.

Espero que gostem e participem!

Dêem sugestões de temas (diagnósticos, patologias, teorias, profissionais etc)

Espero que este blog seja um instrumento de conhecimento para todos, façam uso.

Abraço a todos.

Psicóloga Schäfer


*Não será feita terapia via blog.