segunda-feira, 11 de julho de 2011

Especialização em Terapias Cognitivo-Comportamentais na Infância

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FOBIA SOCIAL - transtorno de ansiedade específica

Anteriormente foi explicado sobre a ansiedade generalizada, ou seja, onde ela está difusa na vida do paciente, hoje, escreverei sobre a ansiedade patológica que é ativada especificamente nas situações sociais.
O indivíduo quando exposto ao contexto social, pessoas estranhas tem sensações fisiológicas, pensamentos negativos sobre aquela situação e acaba se esquivando ou tendo comportamentos de isolamento. Como já vimos a ansiedade está presente quando sentimentos ameaçados com medo, e é saudável por avisarmos quando estamos correndo riscos morais ou físicos.
O que acontece na fobia social é um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, em que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros. Este medo é tão intenso que produz dificuldades na vida do indivíduo no âmbito social, entendendo o ser humano como um ser social, há sofrimento significativo nas pessoas que tem esta fobia.
Abaixo exemplos de situações em que o indivíduo pode vivenciar um alto nível de ansiedade com sintomas fisiológicos como tremores, sudorese, rubor fácial, náusea etc.:
- Apresentação de trabalho, tomar um café na rua, ir às compras, falar ao telefone, jantar com pessoas em público, ir a festas, aniversários e outros eventos familiares com grande número de pessoas;
Geralmente, a pessoa com fobia social, evita estas situações/ se isolada dentro da situação ou busca constantemente a companhia de uma pessoa familiar... O que acaba por reforçar a continuidade do ciclo, a terapia permite romper com o ciclo.
EXEMPLO 
Situação - Apresentação de trabalho
A Psicoterapia cognitivo-comportamental tem como objetivos no tratamento da fobia social: diminuir a ansiedade antecipatória que antecede as situações sociais temidas, reduzir sintomas fisiológicos de ansiedade associados, corrigir pensamentos distorcidos de auto-avaliação negativa e de avaliação negativa pelos outros, diminuir as evitações sociais, tratar as co-morbidades, diminuir as limitações do paciente e melhorar a qualidade de vida.
Importante: a fobia social costuma ter outros transtornos co-mórbidos como depressão, alcoolismo, abuso de drogas entre outros, pode ser altamente incapacitante. Logo, fica clara a importância de tratá-la.
Com bons resultados e importantes avanços nas abordagens psicoterápicas, é cada vez mais reconhecida a efetividade das abordagens cognitivo-comportamentais, justificando, portanto, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas cada vez mais específicas e de comprovada efetividade.

Se pergunte: Tem dificuldade de manter contato visual? Tem pouquissímas pessoas que se sente realmente a vontade? Dificuldade de se expor em público? Tem dificuldade de falar sobre você com as pessoas, mesmo sendo íntimas? Evita algumas situações, mesmo querendo ir? Sempre tem uma desculpa para não participar de eventos sociais?

Se a maioria das respostas for sim, é um indicativo importante que uma psicoterapia pode ajudá-lo.

Cuide-se bem!
Abraços!